segunda-feira, 18 de julho de 2016

Paciente do Amaral clama por doação de sangue e medula para salvar mais vidas




O clamor nas redes sociais por um doador de medula óssea para salvar a vida da bauruense Juliana Tucunduva, 32 anos, provocou uma corrida aos hemocentros do país. Diagnosticada com uma doença grave e rara que provoca a falência da medula óssea, órgão responsável pela produção do sangue, Juliana acabou movimentando uma legião de voluntários, aumentando, assim, as chances de outros doentes que precisam de um transplante de medula encontrarem um doador compatível.

O doador de Juliana foi encontrado em banco internacional. O transplante está pré-agendado para agosto, mas a realização do procedimento na data prevista vai depender das condições de saúde da paciente. A bauruense está internada no Amaral Carvalho, em Jaú, referência nacional em transplante de medula óssea.

No Hemonúcleo Regional de Jahu, unidade do Hospital Amaral Carvalho (HAC), onde são registrados em média 400 doadores de medula por mês, o número de cadastros também teve um incremento a partir do momento em que Juliana lançou o movimento na internet.

Juliana não esperava que fosse alcançar tanta repercussão. "Por meio da página 'Doe Amor Doe Medula', criada pelo meu irmão, tivemos a dimensão da quantidade de pessoas que se mobilizaram para doar medula. Fiquei muito feliz por toda essa solidariedade, mais ainda porque outras pessoas que estão na mesma situação que eu terão mais chances de encontrar um doador compatível”, disse emocionada.

O seu desejo é que essas ações se perpetuem. “Eu agradeço muito a todos aqueles que se sensibilizaram com o meu caso e se cadastraram como doadores de medula óssea, mas gostaria de pedir às pessoas que ainda não o fizeram que se cadastrem, como doadores de sangue também. Só mesmo quem passa por isso que estou passando sabe como difícil. Estou há dois meses sem ver meu filhinho de 1 ano, e essa é a dor maior. Doem medula óssea, doem sangue e ajudem outras pessoas também”, implorou com lágrimas nos olhos.   A mãe de Juliana, Silvana de Grava Chermont, está confiante na cura da filha. “Temos recebido infinitas mensagens de conforto e orações. É o que nos fortalece. Além disso, o Amaral Carvalho é um hospital que inspira confiança, segurança. O tratamento que estamos tendo aqui é de primeiro mundo. O hospital é especializado e os profissionais, muito bem preparados. Todos, sem exceção”, afirmou.

Depois que sair do hospital, Juliana pretende retomar o projeto de um blog, que começou quando descobriu a doença. “Nesse blog eu conto minha história, minhas experiências, dores e esperanças. Passei a ter outros valores e a perceber o quanto Deus é presente minha vida. E é isso o que eu quero compartilhar com as pessoas”, disse.

Para doar

Para ser um doador de medula óssea é fácil. Qualquer pessoa com boa saúde entre 18 e 55 anos pode doar. Basta ir até um hemonúcleo mais próximo, preencher um formulário com dados pessoais e colher uma amostra de sangue para testes, que determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação. As formas de doação de células da medula são: por retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, ou por técnicas de mobilização com coleta por punção venosa.

A doação de medula óssea pode ser aparentada ou não aparentada. No primeiro caso, o doador é uma pessoa da própria família, em geral um irmão ou um dos pais. Há cerca de 25% de chances de encontrar um doador compatível na família. Já na doação não aparentada, as chances do paciente encontrar um doador compatível são de 1 em cada 100 mil pessoas, em média.

Autor: Juliana Parra
Imprensa: Departamento de Comunicação e Marketing do HAC
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