A batalha
contra o câncer estava quase chegando ao fim, quando o tratamento do taxista
Alberto de Oliveira Pinto, 63 anos, iniciado em um dos hospitais públicos de
Aracaju, capital de Sergipe, foi interrompido. “Depois de seis meses fazendo
quimioterapia, eu deveria começar imediatamente as sessões de radioterapia, mas
para isso havia uma enorme fila de espera. Se eu tivesse esperado, já estaria
morto. Felizmente conheci a tempo o Hospital
Amaral Carvalho (HAC)
que salvou a minha vida”, comemorou.
Beto Táxi,
assim conhecido em sua terra, Porto do Mato, um povoado do município de
Estância, no interior de Sergipe, foi diagnosticado com câncer de próstata em
2009. Todo o tratamento deveria ter sido feito em Aracaju, mas, devido a
deficiências do sistema de saúde, sua rotina de procedimentos ambulatoriais foi
suspensa. “Meu caso foi se complicando. Além do diagnóstico ter sido concluído
somente um ano depois de aparecerem os primeiros sintomas da doença, quando o
estágio da doença já era outro, tive de parar com meu tratamento porque não
havia equipamentos disponíveis para as sessões de radioterapia ”, lamentou o taxista.
Por decisão judicial, o Governo do Estado de Sergipe teve de
encaminhar seus pacientes oncológicos para hospitais de outros estados a fim de
reduzir a fila de espera para radioterapia. Foi aí que o taxista optou pelo
Hospital Amaral Carvalho, o Hospital do Câncer do Brasil, em Jaú, interior de
São Paulo.
Atendimento humanizado
Há sete anos
Beto é paciente do HAC. “Não conhecia, nem tinha ouvido falar de Jaú, mas, por
indicação, escolhi o Amaral Carvalho. Aqui, os médicos e equipe olham nos
nossos olhos, apertam nossa mão, nos abraçam e conversam conosco e com nossas
famílias. Em nenhum outro lugar é assim. Isso faz muita diferença no
tratamento”, avaliou o paciente.
Beto
recomeçou o tratamento em Jaú com cirurgia para retirada do tumor. “Até hoje não
há mais sinal do câncer. Continuo fazendo manutenção no Amaral Carvalho para me
livrar das fraldas, e enquanto estou em Jaú fico hospedado na Casa de Apoio
Ignês de Carvalho Montenegro, com direito a leito, roupas de cama e banho,
cinco refeições por dia e apoio psicossocial. Tudo pago pelo hospital”.
Acompanhado de Vânia, sua ex-mulher, Beto diz que só volta de vez a
Sergipe quando tudo estiver resolvido.
Prevenção
Beto diz ter
aprendido muitas lições, uma delas é dar atenção aos exames preventivos. “Eu
sou doador de sangue e estou cadastrado no Registro de Doadores Voluntários de
Medula Óssea, o Redome. De três em três meses fazia exames para doar sangue e
nunca pensei que fosse passar pelo que tive de passar, até porque sempre tive
bons hábitos alimentares, era um homem forte, fui nadador e pescador.
Achava que minha saúde estava 100%. Por isso nunca fiz exames preventivos de
câncer de próstata”, confessou.
Os exames
preventivos não excluem a possibilidade de se ter um câncer, mas contribuem
para o diagnóstico precoce e aumentam as chances de sobrevida e cura.
Em 2016, cerca de 61 mil brasileiros receberão diagnóstico da
doença, sendo a segunda causa de morte por câncer entre homens, ficando atrás
apenas do câncer de pulmão.
Autor: Juliana Parra
Imprensa:
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