Paciente do Hospital Amaral Carvalho (HAC), Joilson Bentes, 25 anos,
acaba de realizar seu grande sonho: neste mês recebeu o diploma do curso
superior de engenharia mecânica pela Universidade Estadual do Amazonas. O
jovem, que é recém-transplantado de medula óssea, enfrentou uma leucemia e
todas as complicações possíveis de um tratamento, mas nunca deixou de acreditar
que venceria essa batalha.
“Mesmo tendo sido desenganado, não perdi a fé e a esperança. Tudo
levava a crer que eu não sairia dessa, mas não desisti de lutar pela minha vida
e pelos meus objetivos. Hoje estou com saúde e formado na faculdade”,
comemora.
A doença de Joilson foi descoberta em 2013, e o transplante seria
sua única chance de cura. Como não havia familiares geneticamente compatíveis
para doar, ele entrou para a fila do banco de medula. “Não demorou muito
para o doador aparecer, mas ele desistiu pouco antes da data marcada para o
procedimento”, lembrou o paciente.
O amazonense não se deixou abater. Sua fé falou mais alto e logo uma
nova doadora apareceu. Ele só não imaginava que, outra vez, o transplante não
ocorreria. A mulher descobriu uma gravidez e não pôde realizar a doação. “Foi
um baque muito grande, mas, graças a Deus, os médicos do Amaral resolveram
tentar o transplante haplo, quando o doador
– que foi minha mãe, não precisa ser 100% compatível”.
O mais esperado por um paciente de transplante aconteceu: a medula
pegou! “Estava tudo indo bem, mas, duas semanas depois, muitos problemas
começaram a surgir. E a cada dia meu quadro ia piorando... Dia sim, outro não
eu precisava de transfusão de sangue”, contou.
Para Joilson, foi quase uma sentença de morte. “Os médicos haviam
tentado todos os recursos disponíveis no hospital, mas meu quadro não evoluía.
Mesmo assim, eles não desistiram de mim. Eu poderia até ter voltado ao Amazonas
para passar meus últimos dias, mas a equipe do HAC dedicou-se a um transplante
com células tronco para reforço”.
O procedimento foi feito com apoio do Hospital Albert Einstein com
chancela do Ministério da Saúde. “Estava sem expectativa de vida, mas, quando
fiz esse transplante, tudo em meu corpo começou a se renovar. A cada dia eu
apresentava melhora. Até os médicos de se espantaram”.
Joilson recebeu alta hospitalar três anos após o diagnóstico e hoje
continua frequentando o HAC para manutenção do tratamento. “Eu sempre acreditei
que seria curado. Era só uma questão de tempo”, afirmou.
Para o médico Mair Pedro de Souza, do serviço de Transplante de
Medula Óssea do HAC, isso, sim, “é uma celebração da vida em sua plenitude.
Joilson não só recuperou sua saúde, mas foi em busca de sua formação. É uma
linda história”.
Outro ponto importante nessa conquista, segundo o médico, foi a
cooperação de um serviço privado de saúde de alta tecnologia da capital a outro
filantrópico do interior de São Paulo. “Tivemos a participação do Einstein que,
embora seja uma empresa privada, tem um enorme compromisso com o sistema
público de saúde”, completou Mair.
Este ano, o serviço de TMO no HAC completa 22 anos e está prestes a
comemorar a marca dos 3 mil procedimentos realizados e muitas vidas salvas.
O Portal de Notícias G1, da Globo, publicou a história de Joilson
neste fim de semana.
Autor: Juliana Parra
Imprensa: Departamento de
Comunicação e Marketing do HAC
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Doações por telefone: (14) 3602-1239
Ouvidoria: (14) 3602-1388 - ouvidoria@amaralcarvalho.org.br
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entre em contato com o HAC pelo telefone (14) 3602-1216 ou e-mail
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