terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Jovem faz transplante de medula, vence a leucemia e se forma engenheiro




Paciente do Hospital Amaral Carvalho (HAC), Joilson Bentes, 25 anos, acaba de realizar seu grande sonho: neste mês recebeu o diploma do curso superior de engenharia mecânica pela Universidade Estadual do Amazonas. O jovem, que é recém-transplantado de medula óssea, enfrentou uma leucemia e todas as complicações possíveis de um tratamento, mas nunca deixou de acreditar que venceria essa batalha.

“Mesmo tendo sido desenganado, não perdi a fé e a esperança. Tudo levava a crer que eu não sairia dessa, mas não desisti de lutar pela minha vida e pelos meus objetivos. Hoje estou com saúde e formado na faculdade”, comemora. 

A doença de Joilson foi descoberta em 2013, e o transplante seria sua única chance de cura. Como não havia familiares geneticamente compatíveis para  doar, ele entrou para a fila do banco de medula. “Não demorou muito para o doador aparecer, mas ele desistiu pouco antes da data marcada para o procedimento”, lembrou o paciente.

O amazonense não se deixou abater. Sua fé falou mais alto e logo uma nova doadora apareceu. Ele só não imaginava que, outra vez, o transplante não ocorreria. A mulher descobriu uma gravidez e não pôde realizar a doação. “Foi um baque muito grande, mas, graças a Deus, os médicos do Amaral resolveram tentar o transplante haplo, quando o doador

– que foi minha mãe, não precisa ser 100% compatível”.

O mais esperado por um paciente de transplante aconteceu: a medula pegou! “Estava tudo indo bem, mas, duas semanas depois, muitos problemas começaram a surgir. E a cada dia meu quadro ia piorando... Dia sim, outro não eu precisava de transfusão de sangue”, contou.

Para Joilson, foi quase uma sentença de morte. “Os médicos haviam tentado todos os recursos disponíveis no hospital, mas meu quadro não evoluía. Mesmo assim, eles não desistiram de mim. Eu poderia até ter voltado ao Amazonas para passar meus últimos dias, mas a equipe do HAC dedicou-se a um transplante com células tronco para reforço”.

O procedimento foi feito com apoio do Hospital Albert Einstein com chancela do Ministério da Saúde. “Estava sem expectativa de vida, mas, quando fiz esse transplante, tudo em meu corpo começou a se renovar. A cada dia eu apresentava melhora. Até os médicos de se espantaram”.

Joilson recebeu alta hospitalar três anos após o diagnóstico e hoje continua frequentando o HAC para manutenção do tratamento. “Eu sempre acreditei que seria curado. Era só uma questão de tempo”, afirmou.

Para o médico Mair Pedro de Souza, do serviço de Transplante de Medula Óssea do HAC, isso, sim, “é uma celebração da vida em sua plenitude. Joilson não só recuperou sua saúde, mas foi em busca de sua formação. É uma linda história”.

Outro ponto importante nessa conquista, segundo o médico, foi a cooperação de um serviço privado de saúde de alta tecnologia da capital a outro filantrópico do interior de São Paulo. “Tivemos a participação do Einstein que, embora seja uma empresa privada, tem um enorme compromisso com o sistema público de saúde”, completou Mair.

Este ano, o serviço de TMO no HAC completa 22 anos e está prestes a comemorar a marca dos 3 mil procedimentos realizados e muitas vidas salvas.

O Portal de Notícias G1, da Globo, publicou a história de Joilson neste fim de semana.


Autor: Juliana Parra
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