terça-feira, 14 de novembro de 2017

Microcirurgia no HAC reconstrói partes do corpo danificadas pela retirada de tumores




O Hospital Amaral Carvalho (HAC) começou a fazer microcirurgia, uma técnica pouco difundida no Brasil, que permite reconstruir partes do corpo que foram danificadas. O procedimento é realizado após intervenções oncológicas para retirada de tumores e os resultados têm alcançado sucesso entre 75% e 90% dos casos. “A microcirurgia é o que há de mais completo no mundo para reconstrução em cirurgias oncológicas. É possível, por exemplo, retirar metade da língua acometida por um tumor e reconstruí-la com outra parte do corpo”, explica o médico Otavio Iavarone, especialista em cabeça e pescoço, pioneiro em utilizar a técnica no HAC.

A microcirurgia é indicada em casos de retirada de tumores muito grandes, de defeitos congênitos ou danos causados por acidentes.

Este ano, o HAC já realizou pelos menos seis microcirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de particulares, com instrumentos vindos da Alemanha. Alguns convênios também cobrem esse tipo de procedimento.

Iavarone é formado em microcirurgia pela European School of Microsurgery, uma das melhores do mundo. No período de um ano, ele viajou oito vezes à Europa para se especializar. “Pouquíssimos profissionais fazem microcirurgia reconstrutiva no Brasil, embora tenha surgido há muitos anos. É uma técnica que demanda muito tempo e é bastante desgastante para o profissional”, avalia.

Casos

Aparecido Donizete de Oliveira, 60 anos, da cidade de Tambaú (SP), foi um dos primeiros pacientes submetidos à microcirurgia no Hospital Amaral Carvalho. O procedimento para retirada de um tumor na boca foi realizado em maio deste ano, e o resultado superou as expectativas da família. “Ficamos impressionados com o efeito da microcirurgia. Para eliminar o tumor, os médicos retiraram um pedaço da língua, o forro de baixo da boca e parte da mandíbula, e meu pai ficou apenas com uma cicatriz, como se tivesse feito uma cirurgia simples. Não fosse essa técnica, estaria mutilado”, disse Anderson Fernando de Oliveira, filho do paciente.

O jauense Marco Antonio Bravi, 60 anos, também se recupera de uma microcirurgia reconstrutiva. Ele tinha um tumor que invadiu um nervo da face. “Para fazer a reconstrução, os médicos tiraram um nervo do pé e implantaram no rosto. Ficou perfeito. Nem parece que fiz o procedimento”, afirmou o paciente.

Atualmente, os desafios da microcirurgia são os transplantes de face e mão. Pacientes com mutilação grave de face podem recuperar o órgão, estética e funcionalmente, por transplante microcirúrgico.

Autor: Juliana Parra
Imprensa: Departamento de Comunicação e Marketing do HAC
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