O
Laboratório de Anatomia Patológica (LAP) do Hospital Amaral Carvalho,
tem papel fundamental no diagnóstico de doenças, através da análise de órgãos,
fragmentos de tecidos e material citológico. A unidade realiza, em média, 50
mil exames por ano, incluindo punção aspirativa, papanicolaou e análises
moleculares, para detecção de mutações e agentes infecciosos.
Em
2009, o laboratório foi inscrito em uma avaliação do Colégio Americano de
Patologistas (CAP), por meio do programa intitulado Rochetesting, com
patrocínio da farmacêutica Roche, que tem a finalidade de avaliar a qualidade
do exame de imuno-histoquímica para pesquisa da proteína HER2 em Carcinomas de
mama, conforme relata o médico anatomopatologista Adauto Nunes. “A detecção da
expressão dessa oncoproteína é de fundamental importância na definição da
estratégia terapêutica. O gene responsável por sua produção, quando em várias
cópias, provoca o aumento dessa molécula na superfície da célula, o que
contribui para a ocorrência e progressão do câncer, mas há drogas específicas
que bloqueiam este processo”.
O
CAP envia amostras de Carcinoma de mama com expressão de HER2 previamente
conhecida, para serem submetidas a imuno-histoquímica no LAP do Amaral
Carvalho. “Os resultados são avaliados pelo Colégio, que verifica a
concordância e confere certificado ao laboratório que apresenta resultado
satisfatório no teste”, explica o médico.
Em
2015, após obter credenciamento da empresa AMGEN para realização do exame
molecular de KRAS/NRAS – genes que codificam proteínas com importante papel fisiológico
e na patogênese do carcinoma colorretal, o LAP foi inscrito também no programa
UK NEQAS, da Universidade de Edinburgo. “Nesse caso, amostras de DNA
tumoral procedentes do Reino Unido, com mutações previamente conhecidas ou sem
essas alterações no DNA, são amplificadas por PCR e sequenciadas no laboratório
de Patologia molecular do HAC, compartilhado com o Instituto de pesquisa Lauro
de Souza Lima de Bauru. Os resultados são enviados à Universidade, que avalia a
concordância e confere certificação de proficiência”, relata.
Nas
amostras do ano passado, a concordância entre o Amaral Carvalho e o laboratório
de referência foi de 100%. “Com essas certificações, o serviço do hospital é
beneficiado, já que o controle de qualidade proporciona uma estrutura capaz de
identificar, em tempo hábil, eventuais problemas ou desvios de processos, além
da padronização e melhora dos aspectos técnicos, refletindo na confiabilidade
do paciente que recebe o tratamento mais adequado, determinado pelos resultados
dos exames”, comenta o profissional.
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