Para tratar pacientes com aumento de próstata (Hiperplasia Benigna
da Próstata), o Hospital
Amaral Carvalho (HAC)
adota uma nova tecnologia capaz de vaporizar a glândula e desobstruir o canal
da urina: o Green Light Laser. O procedimento é feito com anestesia local, não
necessita de internação, provoca menos dor e o tempo de recuperação é bem menor
se comparado ao método convencional para solução do problema. As cirurgias
começam dia 12 de dezembro.
A HBP é a doença mais comum da próstata. Aproximadamente 50% dos
homens a partir dos 60 anos de idade terão aumento da próstata e pelo menos 1/3
precisará de desobstrução para que possa voltar a ter micção normal. O quadro
causa muito incômodo. Os principais sintomas são: demora para começar a urinar,
interrupção involuntária, diminuição da intensidade do jato e acordar diversas
vezes à noite para ir ao banheiro. A identificação da doença ocorre por meio do
exame do toque retal e ultrassom.
Por ano, o serviço de urologia do HAC realiza cerca de 500
procedimentos para HBP pela terapia tradicional, conhecida como ressecção
transuretral. O Dr. Renato Prado Costa, urologista que integra o corpo clínico
do hospital, esclarece que os resultados com a tecnologia a laser são tão
eficientes quanto os da outra técnica, mas com vantagens, principalmente aos
pacientes considerados de risco. “Esses pacientes, com idade mais
avançada e que já tomam remédios para hipertensão arterial, diabetes e
problemas cardíacos, por exemplo, não precisam suspender o uso desses medicamentos
para se submeter ao tratamento a laser, porque não provoca sangramento, ao
contrário do método convencional. Além disso, o Green Light Laser proporciona
outras vantagens com relação ao tempo de recuperação”, explica.
Como funciona
A fibra de laser é introduzida pela uretra, através de um instrumento acoplado a uma câmera de vídeo que permite a visualização do procedimento. O laser então é direcionado para o tecido prostático, que vai sendo literalmente vaporizado pela ação do “raio verde”.
A tecnologia estará disponível para pacientes com convênios e particulares, atendimentos esses que geram recursos para o hospital e ajudam a suprir a parte deficitária - mas a previsão é que o tratamento seja incorporado também ao SUS (Sistema Único de Saúde) futuramente.
Hoje, apenas as mais importantes instituições de saúde da capital
paulista, além de Campinas e Ribeirão Preto, utilizam a tecnologia, que é
considerada a mais avançada para tratamento de HBP no País. “É uma
vanguarda no centro do estado de São Paulo.
Caminhamos na frente, oferecendo essa tecnologia moderna, eficiente
e segura”, ressalta o dr. Renato Prado Costa.
Autor: Juliana Parra
Imprensa:
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