A família de Marco Aurélio
Wening Cardoso, 50, gaúcho radicado em Goiás, vive uma verdadeira guerra contra
o câncer. Primeiro, o pai descobriu um mieloma múltiplo, que compromete a
medula óssea, causando a destruição dos ossos; depois a mãe foi diagnosticada
com câncer na artéria carótida; e agora o próprio Marco Aurélio passa por esse
drama: ele tem a mesma doença do pai.
Desde meados de 2015, quando
descobriu o câncer, Marco Aurélio vem sendo submetido a sessões de
quimioterapia em Goiânia, onde reside, mas para ter maior chance de sobrevida e
cura, foi encaminhado ao Hospital
Amaral Carvalho (HAC),
em Jaú, no interior paulista, que é referência em tratamento de câncer e
transplante de medula óssea. “Fiquei com muito medo, pois não conhecia Jaú,
nunca tinha ouvido falar do Amaral Carvalho e meu tratamento, que teve início
em um hospital com o qual tenho convênio, continuaria pelo Sistema Único de
Saúde (SUS). Diante de toda a precariedade da saúde pública no Brasil, fiquei
desesperado. Eu não sabia o que encontraria quando chegasse aqui”, revela.
Para sua imensa surpresa,
Marco Aurélio se deparou com serviços semelhantes aos de hospitais
particulares, como ele mesmo compara. “Quando cheguei a Jaú, fiquei
impressionado. Eu não acreditava que estava diante de um hospital que atende
pacientes pelo SUS, tamanha a organização da instituição. Imediatamente, toda
aquela angústia foi diminuindo. Me senti acolhido, seguro e confiante”,
relembra.
Nos primeiros dias em Jaú,
antes da internação para o transplante de medula óssea, ele e a esposa,
Patrícia, ficaram hospedados em uma das casas de apoio que recebem pacientes
oriundos de todos os estados brasileiros para tratamento no Amaral Carvalho
pelo SUS. Além da hospedagem, essas unidades também oferecem refeições diárias
balanceadas, transporte e medicamentos, sem custo nenhum aos pacientes e seus
acompanhantes. Tudo é financiado pelo HAC. “A casa de apoio é muito organizada
e limpa, e as pessoas que lá trabalham nos recepcionaram com muito carinho,
além de terem fornecido todas as informações das quais precisamos. A recepção
aqui no hospital foi da mesma maneira. Os porteiros, técnicos de enfermagem,
enfermeiros, assistentes sociais, voluntários, médicos, enfim, todos foram
maravilhosos. O atendimento é realmente personalizado”, avalia Marco Aurélio.
Patrícia compartilha da
mesma opinião do marido. “Esse hospital é espetacular. Ficamos encantados desde
o primeiro dia. Ao chegar, confesso, vi aquela multidão e pensei: ele não vai
conseguir ser atendido hoje. Estava enganada. As pessoas foram nos acolhendo,
nos informando e conduzindo tudo com a maior organização. Não ficamos com
nenhuma dúvida. Quanto à casa de apoio, é um lugar excelente. Ficamos muito bem
instalados”, diz a mulher.
Vendedor de produtos agrícolas,
casado há 17 anos com a projetista de móveis Patrícia, e pai de Letícia, de 14
anos, e Laura, de nove, Marco Aurélio ainda não sabe quando voltará para casa.
Isso é o que mais o angustia. “É muito difícil ficar longe das minhas filhas.
Eu sinto uma saudade muito grande, embora a gente se fale todos os dias por
telefone ou por mensagens via WhatsApp. Elas são a coisa mais importante da
minha vida e tenho uma preocupação enorme diante da possibilidade de perder a
luta contra a doença e partir daqui, deixando-as crescer sem a presença do
pai”, confessa, com a voz embargada.
Muito emotivo ao falar das
meninas, ele não deixa de mencionar o nome de Patrícia, a mulher que o
acompanha nessa luta desde o primeiro exame. “Se não fosse ela (a esposa), não
sei o que seria de mim. Patrícia está comigo o tempo todo, deixou nossas filhas
em Goiânia, se afastou do trabalho, largou a casa, enfim, só para estar ao meu
lado. Ela tem um cuidado muito especial comigo, está sempre preocupada em me
fazer cumprir os protocolos do tratamento. Depois de 17 anos de casamento,
poder contar com isso é muito bom. Esse é o verdadeiro amor”, declara, com os
olhos marejados.
Marco Aurélio, que não teve
queda de cabelos nem qualquer outra reação adversa com as sessões de quimioterapia
realizadas antes do processo do transplante, disse se sentir mais confiante,
embora saiba da gravidade de seu caso. “Quando me olho no espelho e vejo a
aparência de uma pessoa saudável, fico mais tranquilo. Na verdade, tudo está se
encaixando. Só pelo fato de ter conseguido uma vaga em um hospital onde as
pessoas demonstram uma enorme capacidade profissional, um conhecimento muito
grande, uma vontade de fazer tudo dar certo e onde um se espelha no melhor do
outro, posso me considerar uma pessoa de sorte”, considera.
Para ele, a humanização e o
profissionalismo encontrados no Hospital Amaral Carvalho fazem toda a diferença
na recuperação dos pacientes. “A organização de toda essa estrutura é
impressionante. No ambulatório do TMO, por exemplo, a gente vê crianças com
câncer chegando e sendo recebidas com abraço, com brincadeiras e muito afeto
pelos enfermeiros. Isso não tem preço. E em todo esse contexto, a gente acaba
se tranquilizando”, relata. “Aqui no Hospital Amaral Carvalho você só morre se
for seu dia”, completa com otimismo.
Assim como Marco Aurélio,
muitos outros pacientes oriundos de Goiás fazem tratamento contra o câncer no
Hospital Amaral Carvalho. Só no ano passado, foram 285 pacientes daqueles
estado, o que demandou a realização de 4.300 procedimentos oncológicos.
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