quarta-feira, 4 de maio de 2016

Amaral Carvalho traz de volta esperança a paciente de Goiás




A família de Marco Aurélio Wening Cardoso, 50, gaúcho radicado em Goiás, vive uma verdadeira guerra contra o câncer. Primeiro, o pai descobriu um mieloma múltiplo, que compromete a medula óssea, causando a destruição dos ossos; depois a mãe foi diagnosticada com câncer na artéria carótida; e agora o próprio Marco Aurélio passa por esse drama: ele tem a mesma doença do pai.

Desde meados de 2015, quando descobriu o câncer, Marco Aurélio vem sendo submetido a sessões de quimioterapia em Goiânia, onde reside, mas para ter maior chance de sobrevida e cura, foi encaminhado ao Hospital Amaral Carvalho (HAC), em Jaú, no interior paulista, que é referência em tratamento de câncer e transplante de medula óssea. “Fiquei com muito medo, pois não conhecia Jaú, nunca tinha ouvido falar do Amaral Carvalho e meu tratamento, que teve início em um hospital com o qual tenho convênio, continuaria pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Diante de toda a precariedade da saúde pública no Brasil, fiquei desesperado. Eu não sabia o que encontraria quando chegasse aqui”, revela.

Para sua imensa surpresa, Marco Aurélio se deparou com serviços semelhantes aos de hospitais particulares, como ele mesmo compara. “Quando cheguei a Jaú, fiquei impressionado. Eu não acreditava que estava diante de um hospital que atende pacientes pelo SUS, tamanha a organização da instituição. Imediatamente, toda aquela angústia foi diminuindo. Me senti acolhido, seguro e confiante”, relembra.

Nos primeiros dias em Jaú, antes da internação para o transplante de medula óssea, ele e a esposa, Patrícia, ficaram hospedados em uma das casas de apoio que recebem pacientes oriundos de todos os estados brasileiros para tratamento no Amaral Carvalho pelo SUS. Além da hospedagem, essas unidades também oferecem refeições diárias balanceadas, transporte e medicamentos, sem custo nenhum aos pacientes e seus acompanhantes. Tudo é financiado pelo HAC. “A casa de apoio é muito organizada e limpa, e as pessoas que lá trabalham nos recepcionaram com muito carinho, além de terem fornecido todas as informações das quais precisamos. A recepção aqui no hospital foi da mesma maneira. Os porteiros, técnicos de enfermagem, enfermeiros, assistentes sociais, voluntários, médicos, enfim, todos foram maravilhosos. O atendimento é realmente personalizado”, avalia Marco Aurélio.

Patrícia compartilha da mesma opinião do marido. “Esse hospital é espetacular. Ficamos encantados desde o primeiro dia. Ao chegar, confesso, vi aquela multidão e pensei: ele não vai conseguir ser atendido hoje. Estava enganada. As pessoas foram nos acolhendo, nos informando e conduzindo tudo com a maior organização. Não ficamos com nenhuma dúvida. Quanto à casa de apoio, é um lugar excelente. Ficamos muito bem instalados”, diz a mulher.

Vendedor de produtos agrícolas, casado há 17 anos com a projetista de móveis Patrícia, e pai de Letícia, de 14 anos, e Laura, de nove, Marco Aurélio ainda não sabe quando voltará para casa. Isso é o que mais o angustia. “É muito difícil ficar longe das minhas filhas. Eu sinto uma saudade muito grande, embora a gente se fale todos os dias por telefone ou por mensagens via WhatsApp. Elas são a coisa mais importante da minha vida e tenho uma preocupação enorme diante da possibilidade de perder a luta contra a doença e partir daqui, deixando-as crescer sem a presença do pai”, confessa, com a voz embargada.  

Muito emotivo ao falar das meninas, ele não deixa de mencionar o nome de Patrícia, a mulher que o acompanha nessa luta desde o primeiro exame. “Se não fosse ela (a esposa), não sei o que seria de mim. Patrícia está comigo o tempo todo, deixou nossas filhas em Goiânia, se afastou do trabalho, largou a casa, enfim, só para estar ao meu lado. Ela tem um cuidado muito especial comigo, está sempre preocupada em me fazer cumprir os protocolos do tratamento. Depois de 17 anos de casamento, poder contar com isso é muito bom. Esse é o verdadeiro amor”, declara, com os olhos marejados.

Marco Aurélio, que não teve queda de cabelos nem qualquer outra reação adversa com as sessões de quimioterapia realizadas antes do processo do transplante, disse se sentir mais confiante, embora saiba da gravidade de seu caso. “Quando me olho no espelho e vejo a aparência de uma pessoa saudável, fico mais tranquilo. Na verdade, tudo está se encaixando. Só pelo fato de ter conseguido uma vaga em um hospital onde as pessoas demonstram uma enorme capacidade profissional, um conhecimento muito grande, uma vontade de fazer tudo dar certo e onde um se espelha no melhor do outro, posso me considerar uma pessoa de sorte”, considera.

Para ele, a humanização e o profissionalismo encontrados no Hospital Amaral Carvalho fazem toda a diferença na recuperação dos pacientes. “A organização de toda essa estrutura é impressionante. No ambulatório do TMO, por exemplo, a gente vê crianças com câncer chegando e sendo recebidas com abraço, com brincadeiras e muito afeto pelos enfermeiros. Isso não tem preço. E em todo esse contexto, a gente acaba se tranquilizando”, relata. “Aqui no Hospital Amaral Carvalho você só morre se for seu dia”, completa com otimismo.

Assim como Marco Aurélio, muitos outros pacientes oriundos de Goiás fazem tratamento contra o câncer no Hospital Amaral Carvalho. Só no ano passado, foram 285 pacientes daqueles estado, o que demandou a realização de 4.300 procedimentos oncológicos.

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